As eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2024 têm sido marcadas por uma campanha intensa e inédita, com ambos os candidatos buscando apoio nos estados-chave que definirão o resultado. A votação antecipada foi expressiva, com quase 50% dos eleitores já registrando seus votos, contribuindo para um clima mais tranquilo no dia oficial de votação. Apesar de relatos pontuais de problemas técnicos e atrasos, os incidentes foram classificados como esperados e não impactaram significativamente o processo.
A corrida está sendo acompanhada de perto, com Donald Trump mobilizando seus apoiadores mesmo diante de processos judiciais, enquanto Kamala Harris rejuvenesceu a campanha democrata após a desistência de Joe Biden. Harris intensificou sua presença em estados cruciais como a Pensilvânia, enquanto Trump seguiu acusando irregularidades na Filadélfia, embora tenha afirmado que aceitará um resultado justo. A estratégia de ambos os lados tem focado em nichos específicos, como o voto latino, jovens eleitores e mulheres brancas, destacando a importância de temas como a economia e a imigração.
Internacionalmente, o próximo presidente enfrentará desafios como as tensões no Oriente Médio e o prolongado conflito na Ucrânia. Os EUA estão sob pressão devido ao apoio contínuo a Israel e à Ucrânia, enquanto a opinião pública mostra resistência crescente a esses envolvimentos. A apuração dos votos, complexa devido ao sistema eleitoral descentralizado e a grande participação na votação antecipada, pode demorar a revelar o vencedor, aumentando a expectativa em uma disputa tão acirrada.