A Walt Disney concordou em pagar US$ 43,3 milhões para encerrar uma ação judicial que alegava desigualdade salarial entre funcionárias e funcionários na Califórnia. Segundo os advogados das autoras, uma análise de dados internos revelou que mulheres na empresa recebiam em média 2% menos que seus colegas homens no mesmo período de oito anos. Cerca de 9 mil funcionárias e ex-funcionárias aderiram ao processo, que começou após a denúncia de disparidades em cargos equivalentes, incluindo casos de homens menos experientes ganhando substancialmente mais.
Como parte do acordo, a Disney contratou um economista do trabalho para conduzir uma análise detalhada da equidade salarial entre seus funcionários não sindicalizados na Califórnia por três anos. Essa medida tem como objetivo identificar e corrigir possíveis diferenças salariais abaixo do nível de vice-presidência. A empresa havia contestado as acusações, mas um juiz permitiu o avanço da ação coletiva, reforçando a importância do debate sobre discriminação salarial.
O acordo, ainda sujeito à aprovação judicial, marca um passo significativo em um caso que chamou atenção para disparidades persistentes em grandes corporações. Especialistas ressaltam que questões como essa continuam afetando mulheres em diversas áreas de atuação, reforçando a necessidade de iniciativas que promovam a equidade no ambiente de trabalho.