A presidente de um importante partido político no Brasil criticou novamente o líder do Banco Central devido a declarações recentes sobre mudanças na jornada de trabalho. A dirigente questionou a perspectiva do economista sobre como a redução de jornadas poderia impactar negativamente os trabalhadores, apontando que tal visão seria desconectada da realidade de quem vive com altas taxas de juros no país. Segundo a presidente do partido, a fala reforça um distanciamento do economista em relação aos interesses dos trabalhadores.
O líder do Banco Central, por sua vez, havia argumentado em uma palestra que a proposta de alterar a jornada 6×1 poderia aumentar custos, informalidade e reduzir a produtividade, apresentando sua análise técnica sobre o tema. Essa posição gerou controvérsias, especialmente dentro de um contexto político já marcado por disputas sobre as políticas monetárias vigentes.
As críticas também refletem um histórico de tensões relacionadas às taxas de juros definidas pela instituição, consideradas elevadas por parte de líderes políticos. O Banco Central, que está em transição de liderança, deve passar por mudanças no próximo ano, quando um novo dirigente assumirá, aumentando as expectativas sobre possíveis alterações nas políticas econômicas e monetárias.