O diretor do filme Wicked, John M. Chu, revelou os motivos por trás da ampliação da performance de “Defying Gravity” para a adaptação cinematográfica. A cena, originalmente curta na versão da Broadway, ganhou minutos extras no filme para reforçar a importância emocional do momento. Segundo Chu, na peça, a transição entre o conflito de Elphaba e o início de sua jornada de autodescoberta ocorre de forma rápida, o que não transmite o impacto necessário para um desfecho de filme. Essa expansão foi uma tentativa de dar mais profundidade à história e às personagens.
Chu explicou que a adaptação exigiu ajustes cuidadosos, incluindo a inserção de elementos que trouxessem mais tensão e desenvolvimento narrativo. Ele comentou que, no processo de expansão, testaram diferentes abordagens para evitar que a mudança prejudicasse a música. O diretor também admitiu que a decisão foi arriscada, mas necessária para garantir que o público sentisse o peso da trajetória de Elphaba até aquele ponto. A cena revisada reflete não apenas uma performance musical, mas o clímax da transformação da personagem, o que exigiu um trabalho minucioso de direção.
Além disso, Chu comentou sobre o segundo filme da franquia, previsto para 2025, levantando a possibilidade de uma conexão com Dorothy, do clássico O Mágico de Oz. Wicked, que funciona como um prelúdio da obra original, narra a história de Elphaba e Glinda, abordando temas como amizade, aceitação e identidade. O diretor destacou que as mudanças na adaptação reforçam a complexidade das personagens e garantem que a narrativa seja ainda mais imersiva para o público.