A Diocese de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, acompanha de perto a investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) sobre a participação de um de seus padres, José Eduardo de Oliveira e Silva, em um esquema golpista. O religioso, que lidera a Paróquia São Domingos, segue com suas atividades normais, incluindo a celebração de missas, enquanto o processo judicial prossegue. A Diocese afirmou que está atenta aos desdobramentos do caso e espera o resultado da apuração.
Recentemente, um relatório da PF incluiu o padre em um inquérito relacionado a um suposto golpe de Estado, cujo objetivo seria impedir a posse do presidente eleito em 2022. Entre os elementos apresentados, a investigação aponta a participação do religioso em uma reunião no Palácio do Planalto, onde foi discutido um plano para manter o governo anterior no poder. A PF também encontrou mensagens em que o padre solicita orações para militares que supostamente apoiariam o golpe, o que gerou questionamentos sobre sua posição política.
Apesar das acusações, o advogado de Oliveira e Silva nega qualquer envolvimento do religioso em atos ilícitos, afirmando que não há provas concretas contra ele. O padre se posicionou publicamente, dizendo estar disponível para esclarecer os fatos à Justiça, e pediu para que os fiéis continuem orando por ele. A investigação segue, com o caso repercutindo nas redes sociais e gerando apoio por parte de seus seguidores.