O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, celebrado no último domingo, trouxe à tona a gravidade da violência no trânsito, que, só no Tocantins, já resultou em 393 mortes até agosto de 2024. Esse número é parte de um total de 4.244 acidentes registrados até setembro, evidenciando a necessidade de um esforço coletivo para reduzir essas tragédias. As vítimas incluem pessoas de todas as idades, que perderam a vida em rodovias, ruas e até em áreas rurais, como a jovem de 16 anos que morreu em um acidente causado por um motorista alcoolizado.
Os acidentes mais recentes, como o tombamento de um ônibus na BR-153, que causou a morte de quatro pessoas e feriu mais de 40, e a colisão entre dois carros e um caminhão, que matou cinco pessoas, destacam a diversidade e a seriedade dos eventos. Esses acidentes não apenas deixam um saldo trágico de vidas perdidas, mas também afetam diretamente as famílias das vítimas, que enfrentam o luto e as consequências irreparáveis dessas perdas. Além disso, o tráfego nas rodovias, como a BR-153, continua a ser uma das maiores preocupações para as autoridades de segurança no estado.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) reforçou a importância de uma reflexão coletiva sobre os comportamentos no trânsito, sugerindo práticas como direção defensiva, respeito aos limites de velocidade e o uso correto de equipamentos de segurança. O órgão destaca que o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito não só serve para honrar aqueles que perderam a vida, mas também para conscientizar sobre a necessidade de mudanças no comportamento dos motoristas e pedestres, com o objetivo de salvar mais vidas e promover vias mais seguras e humanizadas para todos.