Cláudia Regina Lucas, diagnosticada com otosclerose ainda jovem, enfrentou os desafios de uma progressiva perda auditiva, o que resultou em dificuldades de comunicação e isolamento social. Aos 20 anos, foi submetida a uma cirurgia que não obteve sucesso, deixando-a com limitações auditivas ainda mais severas. Hoje, aos 51 anos, Cláudia utiliza um aparelho auditivo que transformou sua vida, proporcionando melhor convívio social e comunicação, além de eliminar o preconceito inicial que ela tinha com relação ao uso do dispositivo.
No Dia Mundial de Prevenção e Combate à Surdez, especialistas alertam para a importância do diagnóstico precoce e da reabilitação auditiva. De acordo com a fonoaudióloga Vanessa Gardini, a identificação de sintomas como zumbido, abafamento de sons e dificuldade de acompanhar conversas deve ser seguida de avaliação profissional. O tratamento precoce facilita a adaptação ao uso do aparelho auditivo, preservando a compreensão da fala e prevenindo declínios cognitivos, além de melhorar a memória e o equilíbrio.
Para muitos, a reabilitação auditiva representa uma melhoria significativa na qualidade de vida, permitindo o resgate de atividades sociais e o fortalecimento de redes neurais no cérebro. O uso do aparelho auditivo oferece não apenas uma amplificação sonora, mas também uma conexão renovada com o ambiente, possibilitando uma vida com mais inclusão e bem-estar.