Neste Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, milhares de pessoas visitaram cemitérios em todo o Brasil para homenagear seus entes queridos falecidos. Em Brasília, no cemitério Campo da Esperança, a aposentada Maria de Jesus, de 70 anos, prestou tributo ao seu filho, que faleceu aos 27 anos, refletindo sobre a importância de manter viva a memória dos que partiram. Ela compartilhou que este ritual de visitação é uma demonstração de amor e saudade, algo que tem feito há quase 18 anos.
A data, que possui raízes na tradição católica, gera um grande movimento nos cemitérios, e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal estima que mais de 600 mil visitantes circularão pelas seis unidades públicas ao longo do dia. Para garantir a segurança e o acolhimento dos familiares, o governo mobilizou policiais e servidores, oferecendo serviços de apoio psicológico e orientações sobre funerárias, além de transporte entre os pontos de visitação. Os cemitérios permanecerão abertos das 7h às 18h, com um aumento significativo no fluxo de visitantes.
Os serviços religiosos também marcam o dia, com missas e grupos de acolhimento espiritual organizados pela Arquidiocese de Brasília. O luto é um processo contínuo, e os familiares que visitam os túmulos relatam a importância desses momentos de reflexão e conexão com suas memórias. Apesar do dia intenso de visitação, a subsecretária de Assuntos Fundiários da Sejus-DF observou que o movimento se estende não apenas ao dia 2, mas também antes e depois, mostrando a relevância desta data no calendário cultural brasileiro.