A taxa de desemprego em São Paulo caiu de 6,4% para 6,0% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, atingindo o menor nível da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE. Essa queda acompanha a tendência nacional, onde o desemprego reduziu de 6,9% para 6,4% no mesmo período. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com grande representatividade no mercado de trabalho, têm impacto significativo nos resultados nacionais. Segundo o IBGE, avanços em estados economicamente relevantes podem influenciar positivamente outras regiões do país.
Em Minas Gerais, o desemprego caiu de 5,3% para 5,0%, enquanto no Rio de Janeiro a redução foi ainda mais expressiva, de 9,6% para 8,5%. No total, sete das 27 unidades da federação registraram quedas estatisticamente significativas, enquanto cinco apresentaram aumentos dentro da margem de erro. A chegada do segundo semestre, tradicionalmente marcada pela aceleração das contratações na indústria para atender à demanda de fim de ano, contribuiu para o cenário, com mais de 400 mil vagas abertas no setor no período.
Apesar das quedas generalizadas, as maiores taxas de desocupação ainda estão no Nordeste e no Distrito Federal, com destaque para Pernambuco (10,5%) e Bahia (9,7%). Por outro lado, as menores taxas foram observadas em estados do Sul e Centro-Oeste, como Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%). O fortalecimento da indústria em regiões específicas pode contribuir para uma redução mais homogênea do desemprego no país ao longo do tempo.