Em um setor historicamente dominado por homens e marcado por práticas racistas, uma empresária de Mogi das Cruzes tem se destacado ao fundar sua própria casa de câmbio, superando barreiras impostas pelo preconceito. Após trilhar um longo caminho em instituições financeiras e enfrentar desafios que incluíram episódios de discriminação, como a exclusão de treinamentos presenciais por questões raciais, ela agora lidera uma equipe com atuação nacional e internacional.
Apesar das conquistas profissionais e financeiras, a empresária relata que o racismo estrutural ainda impacta sua experiência, desde olhares preconceituosos em ambientes de alto padrão até a dificuldade de aceitação em certos espaços. No entanto, ela usa sua trajetória como inspiração para outras mulheres negras que aspiram ocupar cargos de liderança, reforçando a importância de criar oportunidades mais igualitárias.
Nascida na Grande São Paulo e mãe adolescente, a empresária transformou desafios pessoais em motivação, investindo em sua educação e crescimento profissional. Atualmente, ela dirige uma instituição financeira que presta serviços de câmbio a grandes empresas, trabalhando ao lado da filha, que ocupa a diretoria jurídica. O legado que busca construir reflete sua determinação em deixar uma marca positiva e abrir caminhos para futuras gerações.