Desde o dia 14 de outubro, a deputada federal recebeu 43 e-mails contendo conteúdo de ódio e ataques racistas, todos enviados por um único remetente. As mensagens, que chegaram ao seu gabinete eletrônico, incluíam ameaças de morte e violência, além de ofensas de natureza machista. Em uma das correspondências, o autor expressou a intenção de atacar a parlamentar, gerando grande preocupação sobre sua segurança.
Em resposta a essa onda de violência política, a deputada buscou apoio das autoridades, acionando o Departamento de Polícia Legislativa, o Ministério Público Federal e a Superintendência Regional da Polícia Federal. A parlamentar, que já havia sido alvo de ameaças anteriormente, reafirmou em suas redes sociais o compromisso de lutar por justiça social e direitos humanos, destacando que ocupar um espaço de poder como mulher negra é um ato de resistência.
A deputada relatou que a violência política a afeta profundamente, mas não a silencia. Ela enfatizou que, apesar dos desafios e do alto custo emocional dessa luta, continua determinada a enfrentar as agressões e a defender a inclusão e a dignidade de todos. As ameaças não são apenas um ataque pessoal, mas refletem uma cultura de violência que atinge diversas vozes na política brasileira.