Em uma entrevista recente, uma cantora brasileira compartilhou sua experiência de violência doméstica e destacou o impacto duradouro das agressões, tanto físicas quanto psicológicas. Ela ressaltou como as primeiras formas de violência começam com manipulação verbal e psicológica, criando um ciclo de dúvidas e culpa que prolongam a permanência em relações abusivas. O relato trouxe à tona os desafios enfrentados por mulheres ao lidar com esse tipo de trauma e a dificuldade de romper o silêncio devido à descredibilidade social.
A artista também relatou como, mesmo após o término do casamento, as cicatrizes emocionais permanecem, afetando sua vida cotidiana. Ela afirmou ter enfrentado dúvidas internas, questionando se suas ações poderiam ter provocado a ira de seu ex-parceiro, um reflexo das consequências do abuso psicológico sofrido. Durante o depoimento, ela reforçou a importância de compreender que essas formas de violência deixam marcas profundas e que o apoio da sociedade é crucial para encorajar as vítimas a denunciarem.
Apesar das dificuldades, a cantora decidiu registrar queixa formal contra o agressor, o que resultou na obtenção de uma medida protetiva. Ela ressaltou o impacto de uma espécie de “lavagem cerebral” sofrida durante o relacionamento, que a fazia priorizar a imagem pública da família. O relato público da artista contribuiu para a discussão sobre a eliminação da violência contra mulheres, enfatizando a necessidade de conscientização e suporte para vítimas desse tipo de abuso.