A Caixa Econômica Federal anunciou a demissão por justa causa de um ex-vice-presidente da instituição, após investigações que apuraram denúncias de assédio moral e sexual. O afastamento do executivo ocorreu inicialmente em julho de 2022, e as acusações vieram à tona durante sua atuação em cargos de alta relevância entre 2019 e 2022. O caso destaca preocupações com a cultura organizacional da instituição durante o período em questão.
A decisão foi acompanhada de sanções adicionais, incluindo a proibição de o ex-vice-presidente ocupar cargos comissionados no Poder Executivo Federal por oito anos. A Caixa enfatizou seu compromisso em combater todas as formas de assédio, reforçando que as apurações foram conduzidas com rigor desde o surgimento das denúncias. Em outubro de 2023, um relatório final foi encaminhado à Controladoria Geral da União (CGU), demonstrando a seriedade das medidas adotadas.
Apesar da ampla repercussão, a defesa do ex-dirigente não foi encontrada para se manifestar sobre as acusações ou sobre a demissão. A Caixa reforça sua postura de tolerância zero em relação a condutas inadequadas, buscando preservar um ambiente de trabalho ético e seguro para todos os seus colaboradores.