O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público do estado, que apura fraudes em contratos firmados com a Fundação Saúde. O delegado é suspeito de integrar uma organização criminosa que teria se beneficiado de contratos direcionados a empresas, como a Vidgel Vigilância e Segurança. A operação, realizada em 26 de novembro, resultou em apreensões e busca em endereços ligados ao investigado, além de envolver outros suspeitos de participação no esquema.
Além da investigação atual, o delegado já enfrentou acusações de formar uma organização criminosa em 2022, quando teria colaborado com outros policiais para apoiar atividades ilegais de figuras do jogo do bicho. A ação visava extorquir comerciantes e envolver-se com a contravenção. Em outro processo, o delegado e outros envolvidos respondem por crimes relacionados à promoção e financiamento de organizações criminosas, com apurações em andamento.
A Fundação Saúde, ligada à Secretaria de Estado de Saúde do Rio, afirmou que está colaborando com as investigações. O Ministério Público também investiga a possibilidade de envolvimento de servidores públicos no esquema criminoso. A operação busca esclarecer os detalhes do direcionamento de contratos e o uso indevido de recursos públicos para o financiamento de atividades ilícitas, com destaque para os hospitais e centros de saúde públicos afetados.