A defesa de João Fantazzini, responsável pelo cachorro Joca, recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo solicitando a reabertura do inquérito que apurou a morte do animal durante um voo da Gol. O Golden Retriever de cinco anos faleceu em abril após ser transportado de Fortaleza a Guarulhos, e a investigação foi arquivada em outubro por falta de evidências de maus-tratos. A empresa aérea, que havia suspendido temporariamente o transporte de animais no porão das aeronaves, afirmou ter colaborado com as autoridades e respeitado a decisão judicial.
O pedido de reabertura se baseia na alegação de que a investigação não incluiu diligências essenciais, como a análise de imagens de câmeras de segurança e fotos que poderiam ajudar a verificar se houve falha nos protocolos de transporte. A defesa argumenta que esses elementos são fundamentais para esclarecer as responsabilidades pelo óbito de Joca, especialmente considerando que o relatório da investigação mencionou que a caixa de transporte teria sido derrubada no momento do desembarque.
O caso teve início com um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, que separou o animal de seu tutor ao embarcar o pet em um voo errado, levando-o acidentalmente a Fortaleza. Após o equívoco, Joca foi transportado de volta para Guarulhos, onde foi encontrado morto. A defesa agora busca uma reavaliação da investigação para que se esclareçam as circunstâncias que levaram ao falecimento do animal.