A defesa do presidente chileno refutou veementemente as acusações de assédio sexual, alegando que o incidente denunciado teria ocorrido há uma década, em 2013. Segundo o advogado do presidente, a denúncia foi formalizada em setembro de 2023, com o Ministério Público local confirmando a abertura de um processo criminal. A acusadora teria enviado múltiplos e-mails ao presidente na época, incluindo conteúdos explícitos, sem seu consentimento. No entanto, a defesa sustenta que não houve relação de amizade ou envolvimento afetivo entre os dois.
Além disso, o advogado do presidente afirmou que a comunicação entre as partes cessou em 2014, e que não houve qualquer tipo de troca consensual entre eles. O caso se desenrola em um contexto de maior sensibilidade, já que o governo chileno também enfrenta acusações de abuso sexual envolvendo um ex-ministro. Durante sua campanha presidencial, o atual presidente também foi alvo de uma denúncia similar, mas que não resultou em investigação criminal.
O presidente, que concluirá seu mandato em 2026, possui foro especial, o que significa que a Justiça precisará aprovar a suspensão de sua imunidade para que ele possa ser investigado formalmente. Esse processo ocorre em meio a um cenário político tenso, com a sociedade e a mídia atentas ao desenrolar dos acontecimentos.