O ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ser convidado para a cerimônia de posse de Donald Trump, marcada para janeiro de 2025 em Washington. No entanto, sua presença depende de uma autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro como medida cautelar, em meio às investigações sobre uma suposta tentativa de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Em outubro, o STF manteve a retenção do passaporte e a proibição de qualquer comunicação entre Bolsonaro e outros investigados.
A decisão de manter o passaporte retido foi reforçada pela avaliação do relator Moraes, que considera o risco de evasão do ex-presidente e de interferência nas investigações, que continuam em andamento. De acordo com o magistrado, há indícios suficientes para justificar a medida, com o intuito de garantir o andamento das investigações sobre as acusações relacionadas ao caso.
Aliados de Bolsonaro, incluindo seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, comentaram sobre a possível participação do ex-presidente na posse de Trump, expressando otimismo com o convite. Estima-se que uma comitiva brasileira de até 40 parlamentares possa acompanhar o evento nos Estados Unidos, caso o ex-presidente obtenha a autorização necessária para sair do país.