Um venezuelano foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional nos Estados Unidos pelo assassinato de uma estudante de enfermagem ocorrido em fevereiro deste ano. A sentença, anunciada na última quarta-feira (20), encerrou um julgamento que gerou grande repercussão nacional. O crime reacendeu discussões sobre imigração ilegal, pois o condenado havia entrado irregularmente no país em 2022 e aguardava análise de sua situação migratória.
Durante o julgamento, as autoridades apresentaram evidências como DNA encontrado nas unhas da vítima, reforçando a acusação de tentativa de estupro seguida de assassinato. Apesar da defesa argumentar a falta de provas conclusivas, o tribunal considerou o réu culpado de todas as acusações, incluindo homicídio doloso, sequestro com lesão corporal e agressão agravada. O caso foi amplamente explorado na campanha presidencial dos Estados Unidos, sendo citado por líderes políticos de diferentes espectros.
O crime teve impacto significativo nas eleições presidenciais, sendo usado como exemplo por candidatos para debater políticas de imigração e segurança. O presidente em exercício enfatizou condolências à família da vítima e reiterou que a tragédia não deveria servir para demonizar imigrantes. Por outro lado, a oposição utilizou o episódio para criticar políticas migratórias e reforçar discursos de linha dura. O caso trouxe à tona tensões sobre imigração e segurança, destacando a complexidade do tema no cenário político e social norte-americano.