A recente elevação da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que subiu de 10,75% para 11,25% ao ano, gerou críticas da presidente nacional de um partido político, que utilizou suas redes sociais para condenar o aumento. A dirigente argumentou que a elevação dos juros prejudica a economia e compromete o crescimento do país, considerando a decisão como uma “irresponsabilidade” em um momento em que o país precisa de crescimento econômico sustentado. Ela manifestou seu posicionamento na rede social X (ex-Twitter), destacando que a medida dificulta os investimentos e as políticas de apoio à população.
Em uma segunda publicação, a dirigente declarou que a justificativa do Copom para a alta dos juros representa uma forma de “terrorismo de mercado”, sugerindo que a projeção de uma Selic em até 14,5% constitui uma tentativa de impedir mudanças estruturais no orçamento. A crítica também incluiu a perspectiva de que a pressão sobre a taxa cambial e a sustentabilidade fiscal visa restringir as ações do governo em investimentos para o crescimento econômico, além de limitar políticas direcionadas ao bem-estar social.
O comunicado do Copom defendeu a importância de uma política fiscal robusta e comprometida com a sustentabilidade da dívida, solicitando medidas estruturais para manter o equilíbrio fiscal. No entanto, a decisão não foi livre de polêmicas, com internautas adicionando contexto sobre os diretores do Banco Central responsáveis pela decisão. A dirigente, ao tomar conhecimento desses comentários, reafirmou sua postura crítica à autoridade monetária, ressaltando que continuará a se opor a decisões que, em sua visão, sejam prejudiciais ao desenvolvimento econômico do país.