O cineasta David Lynch, diagnosticado com enfisema pulmonar em 2020, revelou que começou a fumar ainda criança, aos oito anos. Em uma entrevista à revista People, Lynch explicou que o hábito de fumar teve um papel importante em sua vida, até mesmo em sua carreira artística, associando o ato de fumar ao seu trabalho como pintor e cineasta. Ele mencionou que o cheiro e o gosto do tabaco faziam parte de sua identidade e de sua experiência criativa. Contudo, após o diagnóstico de enfisema pulmonar, uma doença relacionada ao tabagismo, sua saúde piorou significativamente, a ponto de precisar de oxigênio para atividades cotidianas simples, como caminhar.
Apesar dos problemas respiratórios graves causados pelo fumo, Lynch afirmou não se arrepender de seu vício, destacando que, para ele, a experiência foi parte de seu caminho pessoal. “Você colhe o que planta”, afirmou, referindo-se às consequências do tabagismo. Em 2022, após ter dificuldades severas de respiração, ele conseguiu parar de fumar, algo que ele viu como a única alternativa para melhorar sua qualidade de vida. O cineasta reconheceu que o vício teve um preço alto, mas acredita que sua história pode servir como alerta para outros fumantes.
Embora tenha sofrido com os efeitos do tabagismo, Lynch compartilhou sua esperança de que sua experiência possa ajudar outras pessoas a refletirem sobre os riscos do vício. Ele enfatizou que, embora fosse um hábito importante para ele, parar de fumar era necessário para sua sobrevivência, e ele quer incentivar outros a fazerem o mesmo. Sua mensagem final foi um convite à reflexão: “Você pode parar com essas coisas que vão acabar matando você.”