A CVC, empresa do setor de turismo, anunciou nesta sexta-feira (22) a proposta de inclusão de uma cláusula no estatuto social que prevê a obrigatoriedade de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) caso algum acionista atinja uma participação significativa na companhia. Segundo documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), essa participação foi definida como superior a 25% do capital social, seja por um único investidor ou por um grupo de acionistas.
A cláusula, conhecida como “poison pill”, tem como objetivo proteger a governança da empresa, impondo condições para evitar aquisições hostis ou concentrações acionárias que possam alterar o controle do grupo sem a devida contrapartida aos demais acionistas. A proposta prevê que essa exigência de OPA permanecerá válida por 30 meses, período em que a companhia busca consolidar a recuperação de seus fundamentos econômicos.
A decisão final sobre a inclusão da cláusula será tomada em assembleia geral de acionistas marcada para o dia 23 de dezembro. A medida reflete os esforços do conselho de administração para assegurar maior estabilidade no controle acionário da CVC enquanto a empresa trabalha em seu fortalecimento financeiro e estratégico.