A Cúpula do G20, que ocorre pela primeira vez no Brasil, começa nesta segunda-feira (18) no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, com a presença de líderes de 40 países e 15 organismos internacionais. O evento visa promover a cooperação econômica global e abordar questões centrais como mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e a reforma da governança internacional. Além dos líderes das 19 maiores economias do mundo, o encontro também inclui representantes da União Europeia e da União Africana, com temas como a reforma da governança global, igualdade de gênero e combate à fome e pobreza no centro das discussões.
O Brasil, que ocupa a presidência do G20 neste ano, definiu três prioridades para a agenda do evento: a criação de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o enfrentamento das mudanças climáticas e a reforma das instituições de governança global, com maior representatividade dos países emergentes. A cúpula deverá gerar um consenso sobre essas questões, embora ainda existam divergências sobre temas sensíveis como taxação de grandes fortunas e a geopolítica relacionada ao conflito na Ucrânia. O documento final deverá ser assinado na terça-feira (19), após intensas negociações nos bastidores.
A programação inclui sessões sobre desenvolvimento sustentável, transição energética e reforma das instituições globais. A cerimônia de encerramento, prevista para terça-feira, também marcará a transferência da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, que sediará o evento em 2025. A segurança durante o evento será rigorosa, com medidas especiais para garantir a proteção dos participantes, incluindo lideranças globais e convidados especiais. O evento, que acontece em um dos pontos mais icônicos do Rio, terá um impacto significativo nas discussões internacionais sobre os desafios econômicos e sociais do futuro.