A cidade do Rio de Janeiro sediará pela primeira vez a Cúpula do G20, um encontro entre as maiores economias do mundo, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro. O evento central será realizado no Museu de Arte Moderna, enquanto outros encontros, como o G20 Social, o Urban 20 e o Aliança Global Festival, ocuparão a Zona Portuária. A reunião conta com a presença de 55 delegações de 40 países e 15 organismos internacionais, incluindo chefes de Estado como os presidentes dos Estados Unidos e da China. O evento será marcado por discussões sobre fome, desigualdade, mudanças climáticas e maior representatividade de países emergentes em órgãos internacionais.
O Brasil, na presidência do G20, priorizou temas como o combate à fome, à desigualdade e às mudanças climáticas, além de propor uma governança global mais inclusiva para nações emergentes. As propostas brasileiras serão formalizadas em um documento que também abordará os conflitos globais, com um apelo pela paz. O evento é uma plataforma para os países firmarem compromissos em áreas de economia, sociedade e governança, ainda que não tenha poder legislativo; os acordos dependem da adesão voluntária dos países e são sujeitos a mudanças políticas.
Durante a cúpula, o Rio enfrentará alterações na rotina local. A prefeitura decretou feriados extraordinários entre os dias 15 e 20 de novembro para facilitar o deslocamento das delegações, e o Aeroporto Santos Dumont será temporariamente fechado nos dias 18 e 19. A cidade também contará com reforço de segurança por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permitirá a atuação das Forças Armadas nas áreas próximas aos locais do evento e de circulação das comitivas.