O Cruzeiro viveu uma noite de frustração ao ser derrotado pelo Racing por 3 a 1 na final da Copa Sul-Americana, deixando escapar a chance de um título internacional após 25 anos de jejum. A derrota, marcada por erros individuais e uma atuação apática no início do jogo, deixou evidente os desafios enfrentados pelo clube em sua reconstrução após anos difíceis, incluindo três temporadas na Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar da decepção, o time destacou o esforço feito para alcançar a final, reforçando o compromisso com a torcida e o desejo de voltar ao cenário internacional com mais força.
O jogo foi decidido ainda nos primeiros 20 minutos, quando o Racing marcou dois gols e anulou um terceiro, explorando as falhas defensivas do Cruzeiro. Um dos gols, fruto de um lance despretensioso, aumentou a pressão sobre o goleiro, que assumiu a responsabilidade e pediu desculpas aos torcedores. A entrada do meia Lucas Silva no lugar do volante Wallace trouxe algum dinamismo ao time, mas a reação no segundo tempo foi insuficiente para reverter o placar. Os jogadores destacaram a necessidade de aprender com a experiência e de manter a confiança no projeto de reconstrução do clube.
Mesmo com a derrota, o Cruzeiro segue com chances de disputar a Libertadores, ocupando atualmente a zona de classificação para a fase preliminar do torneio. A campanha na Sul-Americana, embora dolorosa, é vista como um marco positivo em meio à retomada do clube. Para torcedores e elenco, a final simboliza tanto as dificuldades do passado recente quanto a esperança de que o time mineiro possa retornar ao protagonismo no futebol sul-americano em um futuro próximo.