A recente premiação da Bola de Ouro, realizada em outubro, gerou controvérsias sobre o processo de votação adotado pela revista organizadora, France Football. A escolha do vencedor, Rodri, deixou parte da comunidade esportiva e torcedores descontentes, especialmente pela colocação de Vinicius Jr. em segundo lugar, apesar de sua popularidade expressiva em pesquisas de opinião, como a promovida pelo jornal L’Équipe. A divergência entre os votos do público e o resultado final reacendeu discussões sobre a representatividade e transparência do sistema.
O presidente do Real Madrid manifestou insatisfação com o formato da votação, criticando o peso significativo dado aos votos de jornalistas de países com menor relevância no cenário global do futebol. Ele argumentou que essa distribuição de votos pode distorcer o reconhecimento de talentos amplamente aclamados pelo público. Segundo ele, a opinião popular deveria ter maior influência na premiação, especialmente quando há ampla concordância entre os torcedores.
A polêmica reflete um crescente desconforto entre dirigentes e torcedores em relação aos critérios adotados para prêmios individuais no futebol. Além de destacar o apoio do clube ao atleta brasileiro, a situação levanta questões sobre a necessidade de modernizar o processo de escolha para torná-lo mais representativo e alinhado ao impacto global dos jogadores na temporada.
