A embaixada da Argentina na Venezuela foi alvo de um corte de energia durante a madrugada, em um contexto de cerco crescente por agentes do governo venezuelano. O local abriga opositores do regime chavista que solicitaram asilo diplomático, entre eles ex-deputados e ex-ministros. Desde a noite do dia 23, veículos e agentes das forças de segurança bloquearam o acesso à embaixada, intensificando o clima de tensão.
O ministério de Relações Exteriores da Argentina condenou os atos de assédio e intimidação, destacando que o envio de tropas armadas e o bloqueio das ruas ao redor da embaixada violam normas do direito internacional, que garantem a inviolabilidade de sedes diplomáticas e a proteção de asilados. A situação gerou preocupação entre diplomatas e autoridades que exigem o fim das ações.
A mobilização de forças de segurança em torno da embaixada ocorre em um momento de incertezas sobre os motivos por trás da escalada. Representantes internacionais e opositores ao regime manifestaram indignação e pedem que os direitos dos asilados e a segurança diplomática sejam respeitados, reforçando o apelo pela solução pacífica da crise.