No dia 18 de outubro, um advogado e seu filho foram baleados na Zona Sul de Aracaju. O advogado morreu no local, enquanto o filho, apesar de ferido, conseguiu dirigir até um hospital e sobreviveu. A investigação policial apontou que o crime foi cuidadosamente planejado e executado por um grupo de suspeitos, incluindo a esposa da vítima, que, segundo as autoridades, teria colaborado com os assassinos. A motivação para o homicídio estaria relacionada a questões pessoais e financeiras no casamento, além de ciúmes envolvendo uma amiga da esposa.
O caso gerou surpresa na família da vítima, especialmente pela postura da esposa, que não compareceu ao sepultamento e teve comportamentos que a tornaram alvo de desconfiança. Investigadores revelaram que, antes do crime, o advogado teria confrontado a esposa sobre a amizade dela com outra mulher, o que teria gerado um atrito entre o casal. Além disso, a esposa teria pedido para o marido sair com o filho para comprar açaí, momento em que indicou a localização deles aos executores, conforme imagens de câmeras de segurança.
Seis pessoas foram presas no decorrer da investigação, incluindo a esposa, que é suspeita de ter encomendado o assassinato. A polícia descarta a hipótese de envolvimento do advogado com o crime organizado, inicialmente considerada. De acordo com as autoridades, o caso está sendo tratado com atenção pela Ordem dos Advogados do Brasil e ainda está em andamento, com a esposa mantendo a prisão preventiva. O Conselho Regional de Medicina de Sergipe optou por não se pronunciar sobre o caso.