Nos últimos dois meses, mais de 200 crianças foram mortas e 1.100 ficaram feridas no Líbano, conforme informou a Unicef. O conflito, que já dura mais de um ano, intensificou-se em setembro, com uma ofensiva israelense contra o Hezbollah. Essa escalada resultou em um impacto devastador para as crianças, enquanto a indiferença da comunidade internacional em tomar medidas efetivas agrava a situação.
O porta-voz da Unicef destacou semelhanças entre os conflitos no Líbano e Gaza, onde também há um grande número de crianças entre as vítimas fatais. Apesar das dificuldades, a Unicef oferece suporte psicossocial, suprimentos médicos e kits de emergência para ajudar as centenas de milhares de crianças deslocadas. Para muitos, no entanto, a violência tornou-se uma parte silenciosamente aceita da realidade cotidiana.
A organização alertou sobre a normalização do horror enfrentado pelas crianças, enquanto os responsáveis pelos ataques permanecem tema de controvérsia. A tragédia reflete um padrão preocupante de sofrimento infantil em zonas de conflito, exigindo atenção urgente para evitar mais perdas e garantir a proteção dos direitos fundamentais dessas populações vulneráveis.