A Ucrânia criticou seus aliados ocidentais pela decisão de fechar temporariamente embaixadas em Kiev, devido ao temor de um possível bombardeio russo após o uso de mísseis americanos de longo alcance contra a Rússia. Em resposta, a Rússia intensificou sua retórica, ampliando as condições para o uso de armas nucleares e prometendo medidas equivalentes ao ataque ucraniano. Enquanto isso, Kiev exorta seus parceiros a manterem o apoio, apesar da escalada de tensões e das ameaças russas.
Os Estados Unidos, por sua vez, anunciaram o envio de minas terrestres à Ucrânia como parte de um esforço estratégico para prolongar o conflito e conter o avanço das tropas russas no leste. A decisão gerou críticas de organizações humanitárias, que apontam o aumento de vítimas de minas no mundo e destacam a Ucrânia como o país mais afetado por esses artefatos. O Kremlin acusou Washington de fomentar o prolongamento da guerra, enquanto aliados europeus condenaram a postura nuclear russa como irresponsável.
Paralelamente, a China apelou à moderação e à calma, posicionando-se como mediadora potencial em meio ao cenário de escalada. No front, o exército russo reivindicou avanços em territórios do leste da Ucrânia, enquanto rumores de negociações de paz permanecem distantes devido às demandas inconciliáveis de ambas as partes. O cenário global reflete crescente tensão, com ameaças híbridas e geopolíticas complicando ainda mais a busca por uma solução diplomática.