A creatina, conhecida por seus benefícios em melhorar a força e resistência muscular em praticantes de exercícios físicos, também tem sido estudada para seu uso em pessoas sedentárias, especialmente aquelas com sarcopenia ou problemas cognitivos. Para indivíduos saudáveis que não treinam, a suplementação com creatina não traz benefícios significativos, já que o corpo geralmente produz o suficiente da substância, que acaba sendo excretada. No entanto, em situações específicas, como em idosos ou pessoas com perda de massa muscular, ela pode ajudar a melhorar a saúde muscular e aumentar a resistência à fadiga.
A pesquisa sobre o uso de creatina em condições cognitivas, como o Alzheimer, está em andamento. Alguns estudos indicam que a creatina pode ter efeitos benéficos na capacidade energética cerebral e na memória de curto prazo, mas os resultados ainda são limitados e não há comprovação definitiva de sua eficácia no tratamento ou prevenção do Alzheimer. Especialistas alertam que a substância pode ser útil em algumas situações de alta demanda cognitiva, como privação de sono, mas os ganhos não são tão perceptíveis em pessoas jovens e saudáveis.
Embora a creatina mostre potencial para benefícios além do desempenho físico, como em questões de saúde muscular e funções cognitivas, a ciência ainda está longe de consolidar esses efeitos. Em qualquer caso, o uso do suplemento deve ser feito com orientação médica, considerando que os resultados variam conforme o contexto e as condições individuais.