O Ministério da Fazenda estima que as revisões de gastos no Ministério da Defesa resultarão em uma economia de R$ 4 bilhões entre 2025 e 2026, com impacto anual de R$ 2 bilhões. As medidas incluem mudanças estruturais nos benefícios concedidos a militares e seus familiares, além de ajustes na gestão de recursos do setor. O ministro da Fazenda destacou que os cálculos envolvem desafios devido à falta de transparência em dados administrativos relacionados à folha de servidores.
Entre as alterações propostas, está o fim do pagamento de benefícios a familiares de militares expulsos das Forças Armadas, prática conhecida como “morte ficta”. Também será exigida uma idade mínima maior, de 55 anos, para a passagem à reserva remunerada. Outras mudanças incluem o aumento do desconto para fundos de saúde, que será fixado em 3,5%, e a eliminação do pagamento de pensões a parentes de segunda ordem, como pais e irmãos, após a concessão de benefício aos dependentes diretos.
As propostas têm o objetivo de contribuir para o ajuste fiscal e foram aceitas pelo Ministério da Defesa. Essas medidas visam corrigir distorções e reduzir despesas com pessoal, alinhando os benefícios militares às necessidades de sustentabilidade fiscal do país.