As eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrerão nesta terça-feira (5), são amplamente esperadas para serem decididas por uma pequena margem de eleitores em apenas sete estados. A Pensilvânia se destaca como o mais crucial, com o potencial de decidir se a atual vice-presidente ou o ex-presidente será o próximo a governar. A dinâmica das campanhas reflete a importância desses locais, com candidatos investindo significativamente em anúncios e eventos nas áreas onde a disputa é mais acirrada.
O sistema eleitoral dos EUA, que utiliza o Colégio Eleitoral, significa que o vencedor de cada estado recebe votos que contribuem para um total de 538, sendo necessária uma maioria de 270 para vencer. Essa estrutura permite que um candidato possa ganhar a presidência mesmo sem vencer o voto popular, como aconteceu nas eleições de 2016. Atualmente, a corrida está extremamente apertada, com sondagens indicando empates técnicos entre os candidatos nos estados-chave, evidenciando a possibilidade de um resultado imprevisível.
Os estados considerados decisivos incluem Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Arizona, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte, com a Pensilvânia sendo particularmente importante devido ao seu número significativo de votos no Colégio Eleitoral. Ambos os candidatos têm concentrado esforços significativos nesse estado, e sua perda poderia forçar o candidato a conquistar vitórias em outros estados historicamente desafiadores. Além disso, um único distrito em Nebraska, que distribui seus votos de forma proporcional, também está recebendo atenção, pois pode influenciar o resultado final da eleição em um cenário muito equilibrado.