As ações da Copel (CPLE6) registraram uma valorização significativa nesta terça-feira (26), impulsionadas por três anúncios importantes: a venda de pequenos ativos, principalmente hidrelétricas, por R$ 450 milhões, a implementação de um programa de recompra de até 129,97 milhões de ações e a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 600 milhões, com pagamento previsto até 23 de dezembro. Ao meio-dia, as ações preferenciais (PNB) subiam 5,27%, e as ordinárias (ON) avançavam 5,73%.
O Itaú BBA avaliou os anúncios como positivos para a empresa, destacando que eles devem desbloquear valor para a Copel e seus acionistas, ao mesmo tempo em que otimizam sua estrutura de capital e aumentam o dividend yield, que deve ficar entre 7% e 8% para 2024. Os analistas mantiveram a recomendação de compra, apontando que a ação da companhia oferece um retorno implícito atrativo, com baixos riscos de execução e um bom potencial de dividendos nos próximos anos. A expectativa é de que a Copel revele uma nova política de dividendos até março de 2025.
O Goldman Sachs também considera os movimentos positivos para a Copel, destacando que eles aceleram o ajuste da estrutura de capital da empresa e reforçam a expectativa de crescimento dos dividendos, o que é visto como o principal motor de valorização no curto prazo. O banco manteve a recomendação de compra para as ações da companhia, incluindo-a em sua lista de preferidas do setor de utilities, ao lado de outras empresas do setor, como Equatorial e Sabesp. A combinação de uma avaliação atrativa e a perspectiva de crescimento de dividendos são os principais fatores que impulsionam essa recomendação.