Os países participantes da COP29, realizada em Baku, no Azerbaijão, estabeleceram neste sábado (23) uma meta financeira anual de US$ 300 bilhões para ajudar as nações mais pobres a enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Esse valor representa um avanço em relação ao compromisso anterior de US$ 100 bilhões anuais, que foi alcançado com atraso em 2022 e expira em 2025. O novo objetivo busca ampliar os recursos disponíveis para iniciativas climáticas em um contexto de crescentes desafios ambientais.
Os países ricos assumirão a liderança no cumprimento desses pagamentos, conforme definido em uma resolução aprovada após intensas negociações. Além disso, as delegações acordaram regras para um mercado global de créditos de carbono, o que pode impulsionar novos investimentos em projetos voltados à mitigação do aquecimento global, como reflorestamento e tecnologias de energia limpa. Essas medidas são vistas como essenciais para mobilizar recursos adicionais e acelerar a transição para uma economia sustentável.
A decisão reflete a urgência de ações mais robustas para mitigar os impactos climáticos, principalmente nas regiões mais vulneráveis. Com o novo financiamento e o mercado de carbono, espera-se que os países em desenvolvimento tenham maior acesso a soluções inovadoras, enquanto se busca fortalecer a cooperação internacional. Novas atualizações sobre o desdobramento das negociações são esperadas nos próximos dias.