A cidade de Baku, capital do Azerbaijão, será o centro das atenções globais a partir de 11 de novembro, quando começa a 29ª edição da Conferência das Partes (COP29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Durante 11 dias, líderes mundiais irão discutir como acelerar a transição para uma economia global de baixo carbono e resiliente às mudanças climáticas. O evento ocorre em um momento crítico, marcado pela intensificação de eventos climáticos extremos e pela urgência de ações concretas para combater os impactos do aquecimento global.
A origem das negociações climáticas remonta a mais de três décadas, com o surgimento do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 1992. Desde então, o processo multilateral tem gerado diversos tratados e protocolos, incluindo o Protocolo de Quioto (1997) e o Acordo de Paris (2015), que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos do aquecimento global. Embora os desafios persistam, o processo de negociação continua a evoluir, com o objetivo de promover uma ação global coordenada.
A COP29 em Baku sucede uma série de conferências anteriores, que ocorreram em diversas cidades ao redor do mundo, como Paris, Copenhague e Glasgow. Cada edição da COP gerou importantes avanços, como o Acordo de Paris, que estabeleceu metas climáticas globais, e o mecanismo de mercado de carbono. A próxima edição da conferência, que ocorrerá em Belém, Brasil, em 2025, promete dar continuidade ao esforço global de encontrar soluções eficazes para enfrentar a crise climática.