A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão, por justa causa, de um ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal devido a denúncias de assédio moral e sexual ocorridas durante a gestão anterior do banco. Após as investigações conduzidas pela corregedoria interna e com base em relatos recebidos por um canal de denúncias criado para apurar os casos, foi constatada a prática de assédio. A decisão também inclui a proibição do ex-dirigente de ocupar cargos comissionados ou funções de confiança no Poder Executivo por oito anos.
Desde 2022, diversas acusações de assédio envolvendo gestores do banco vieram à tona, levando à renúncia de membros da alta administração. Investigações realizadas pelo Ministério Público e ações judiciais resultaram em penalizações financeiras significativas para a instituição. Um acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho garantiu o pagamento de indenizações e a implementação de medidas corretivas para beneficiar funcionários que sofreram perseguições no período.
Além das ações indenizatórias, a instituição foi condenada em diferentes estados e busca responsabilizar antigos gestores pelos custos decorrentes das práticas abusivas. A decisão recente da CGU reforça o compromisso do banco em adotar medidas para prevenir e combater qualquer forma de assédio, garantindo a integridade das relações de trabalho e o cumprimento das normas de governança pública.