As contas do governo central brasileiro, que incluem o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social, registraram um déficit de R$ 5,3 bilhões em setembro de 2024. Este valor superou as expectativas do relatório Prisma Fiscal, que projetava um déficit menor, em torno de R$ 2 bilhões para o período. Em contraste, no mesmo mês de 2023, o governo havia apresentado um superávit de R$ 26,2 bilhões.
No acumulado dos primeiros nove meses de 2024, o rombo nas contas do governo atingiu R$ 105,2 bilhões. Este número representa um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 94,3 bilhões. Esses valores refletem um quadro fiscal desafiador para o governo, com elevação das despesas em áreas específicas.
O Tesouro Nacional atribuiu parte do aumento das despesas ao pagamento de precatórios federais, com destaque para transferências realizadas ao estado do Rio Grande do Sul. Este cenário de aumento nas despesas pressiona as contas públicas e reforça a necessidade de ajustes fiscais para conter o crescimento do déficit e equilibrar as finanças do governo central.