O Congresso Nacional está avaliando a possibilidade de restringir o acesso à chapelaria, a entrada principal tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado. Atualmente, essa área, localizada sob a rampa do Congresso, permite a passagem livre de carros e pedestres, com controle de segurança que inclui detectores de metal. A chapelaria é um local frequentemente utilizado por parlamentares e assessores, mas a ideia de limitar o acesso voltou a ser discutida após o atentado ocorrido na última quarta-feira, quando explosivos foram detonados em locais próximos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Câmara dos Deputados.
O incidente com artefatos explosivos, que resultou na morte de um homem em frente ao STF, gerou uma preocupação renovada com a segurança nas dependências do Congresso. Um projeto para restringir o acesso à área já foi elaborado pelas equipes técnicas das duas Casas legislativas e apresentado aos presidentes da Câmara e do Senado. A decisão final sobre a implementação da medida dependerá de uma análise conjunta de ambos os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira.
De acordo com avaliações de especialistas em segurança, a medida visa aumentar o controle sobre quem se aproxima das áreas mais sensíveis do Congresso, minimizando potenciais vulnerabilidades. A proposta reflete a necessidade de reforçar a segurança no contexto de um cenário político e social cada vez mais tenso, com atentados que colocam em risco a integridade das instituições.