A cidade de Rosario, na Argentina, foi palco de um incidente violento envolvendo integrantes da torcida organizada do Rosario Central, na noite de sábado, após uma partida do Campeonato Argentino. Dois membros de uma torcida foram mortos em um ataque a tiros próximo ao estádio Gigante de Arroyito, gerando preocupação sobre a segurança local. Esse ato de violência ocorreu em meio a uma atmosfera tensa, onde facções criminosas buscam influência sobre torcidas organizadas, aumentando a pressão sobre a segurança pública na região.
O aumento da violência em Rosario está relacionado a disputas de poder entre grupos que tentam controlar as torcidas organizadas e atividades ilícitas na cidade. As autoridades investigam a possível conexão entre esses eventos e recentes assassinatos associados ao narcotráfico e a conflitos de facções locais. Relatos apontam que a morte dos torcedores pode estar ligada a tentativas de controle territorial e de cooptação de torcidas por organizações criminosas, evidenciando um cenário de insegurança que afeta diretamente a população e os frequentadores de eventos esportivos.
A violência em Rosario também impacta figuras públicas, como jogadores e suas famílias, gerando ameaças e repercussões para possíveis retornos de atletas renomados à cidade. Recentemente, familiares de jogadores como Di María foram alvo de ameaças, o que levantou preocupações sobre a segurança e o efeito de figuras públicas na dinâmica de poder local. A cidade, historicamente marcada por sua paixão pelo futebol, enfrenta desafios ao tentar conciliar o esporte e a cultura local com a luta contra o crime organizado.