A recente ocupação de um quartel em Cochabamba por apoiadores de um ex-presidente boliviano resultou na retenção de 20 soldados como reféns. Esse ato é uma reação à intervenção policial e militar contra os bloqueios realizados por produtores de coca nas estradas do país, destacando a crescente tensão entre grupos que apoiam o ex-líder e as autoridades atuais.
Em meio a essa crise, o atual presidente declarou que os manifestantes chegaram a usar explosivos contra militares em três locais diferentes, intensificando as preocupações sobre a escalada da violência. A situação é ainda mais complicada por acusações sérias que envolvem o ex-presidente, que ele alega serem parte de uma estratégia política para desacreditá-lo. A dinâmica da insatisfação popular e as disputas políticas estão claramente em evidência.
Além disso, um recente incidente envolvendo o ex-presidente, no qual seu carro foi supostamente alvo de disparos por policiais, gerou controvérsia. Enquanto ele alega ter sofrido uma tentativa de assassinato, o governo refuta essa narrativa, alegando que a situação se deu em um controle policial. Com eleições presidenciais previstas para 2025, o ambiente político na Bolívia se mostra cada vez mais polarizado e instável.