Jorge Santos, ex-assessor de um vereador, foi exonerado do cargo dois dias após um ataque violento de torcedores do Palmeiras, que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro e deixou outros 17 feridos. A emboscada ocorreu na Rodovia Fernão Dias, quando palmeirenses atacaram ônibus da torcida rival. Após o incidente, a Justiça decretou a prisão temporária de Santos e de outros cinco membros da torcida organizada, todos suspeitos de envolvimento no planejamento e execução da ação.
As autoridades realizaram uma operação na sede da torcida, onde apreenderam diversos materiais, incluindo objetos que podem ter sido utilizados durante o ataque, e computadores que podem conter informações relevantes para a investigação. A Federação Paulista de Futebol anunciou a proibição da entrada da torcida organizada em estádios de futebol no estado, seguindo recomendações do Ministério Público, que investiga a relação entre torcidas e ações criminosas.
A torcida envolvida no ataque nega qualquer responsabilidade pela emboscada e afirma que repudia a violência, enquanto o vereador defende a integridade de seu ex-assessor. As investigações continuam, e as autoridades buscam esclarecer as circunstâncias que levaram ao trágico confronto, que evidencia os conflitos entre torcidas no cenário esportivo brasileiro.