Bombardeios entre Israel e o Hezbollah neste domingo (24) deixaram pelo menos sete feridos e agravaram o conflito em curso. O Hezbollah lançou 185 projéteis contra Israel, como resposta ao ataque israelense do dia anterior, que matou 29 pessoas em Beirute. Sirenes soaram em várias cidades israelenses, e prédios foram danificados, enquanto esforços de resgate atenderam vítimas, incluindo feridos graves em Petah Tikva e Haifa. Israel relatou a interceptação de alguns dos projéteis, mas as tensões permanecem altas em todo o país.
No Líbano, ataques aéreos israelenses têm como alvo áreas de comando do Hezbollah em Beirute e arredores. O Ministério da Saúde libanês relatou 3.700 mortes desde o início do conflito, além do deslocamento de 1,2 milhão de pessoas. O bombardeio de sábado também afetou um centro militar libanês, matando um soldado e ferindo 18 outros, enquanto o exército israelense lamentou o incidente, alegando combate exclusivo ao Hezbollah. O primeiro-ministro interino do Líbano criticou as ações israelenses, alegando que minam os esforços de cessar-fogo liderados pelos Estados Unidos.
Autoridades internacionais, incluindo representantes dos EUA e da União Europeia, intensificaram os apelos por uma trégua. Propostas incluem o deslocamento de forças de paz da ONU e tropas libanesas para o sul do país, alinhadas a uma resolução da ONU que já regulou conflitos anteriores. Contudo, a capacidade militar limitada do exército libanês e a escalada contínua dos ataques dificultam avanços na negociação. O conflito já causou mortes significativas em ambos os lados, ameaçando a estabilidade da região.