O primeiro-ministro de Israel, em visita à Faixa de Gaza, anunciou que o grupo Hamas não manterá controle sobre o território após o término da guerra e destacou que as capacidades militares do grupo foram significativamente enfraquecidas. Ele também enfatizou os esforços para resgatar os reféns ainda em Gaza, oferecendo uma recompensa milionária por informações que levem ao seu retorno e alertando contra ações que prejudiquem as vítimas. Netanyahu reforçou que a segurança das famílias que colaborarem será garantida.
O conflito, marcado por intensos bombardeios e incursões terrestres de Israel, já dura cerca de um ano, tendo início após um ataque do Hamas que resultou em mais de mil mortes em Israel e a tomada de dezenas de reféns. A situação agravou-se para a população de Gaza, que enfrenta deslocamentos massivos, escassez de recursos básicos e uma crise humanitária severa, conforme alertam a ONU e organizações humanitárias. Paralelamente, Israel mantém o objetivo declarado de eliminar as capacidades militares do Hamas.
O prolongamento do conflito gerou descontentamento interno em Israel, com protestos de cidadãos que cobram ações mais eficazes do governo para negociar a libertação dos reféns. A crescente pressão popular soma-se às tensões internacionais em torno da escalada do conflito e da deterioração das condições humanitárias na região, evidenciando a complexidade e os desafios de um cessar-fogo ou resolução pacífica.