Os ataques israelenses à Faixa de Gaza se intensificaram nas últimas 48 horas, resultando na morte de pelo menos 120 pessoas, segundo autoridades locais. Entre as áreas atingidas, destaca-se um hospital na região norte do enclave, onde 12 profissionais de saúde ficaram feridos e infraestruturas críticas foram danificadas, comprometendo os serviços médicos. O exército israelense afirmou não ter informações sobre o bombardeio ao hospital, mas reforçou que busca evitar ferir civis, enquanto acusa o Hamas de utilizar instalações civis para fins militares.
O conflito, iniciado após um ataque liderado pelo Hamas em outubro de 2023, já deixou mais de 44 mil mortos em Gaza e deslocou praticamente toda a população do território pelo menos uma vez, de acordo com autoridades locais. Israel afirma que a ofensiva visa impedir reagrupamentos do Hamas e acusa o grupo de utilizar estratégias de escudo humano. Já o Hamas nega as acusações e exige um cessar-fogo que contemple a libertação de reféns e prisioneiros palestinos, mas o diálogo entre as partes permanece estagnado.
A escalada de violência agrava a situação humanitária no enclave, enquanto o exército israelense continua suas operações militares. A comunidade internacional, incluindo o Catar, que tenta intermediar negociações, enfrenta dificuldades em alcançar um acordo viável para cessar as hostilidades. A disputa pelo território e a ausência de concessões de ambos os lados perpetuam a crise, resultando em perdas humanas e destruição generalizada.