A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou indignação em relação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que aumentou a taxa Selic para 11,25% ao ano. Em comunicado, a CNI considera essa decisão como “extremamente conservadora,” argumentando que o nível anterior da taxa já era adequado para controlar a inflação. Segundo a entidade, a elevação dos juros poderá afetar negativamente a economia, comprometendo a criação de empregos e a geração de renda no país.
Além disso, a CNI aponta que o Banco Central está priorizando excessivamente a questão fiscal, enquanto o impulso fiscal sobre a economia tem diminuído em 2024. A entidade ressalta que, com o crescimento da arrecadação e a redução do ritmo de expansão das despesas, o cumprimento da meta de resultado primário é viável, sugerindo que o contexto atual não justificaria uma política monetária tão restritiva.
A Confederação defende que o foco deveria ser na retomada dos cortes na taxa de juros, de modo a reduzir o custo financeiro das empresas e aliviar o impacto nos consumidores. A entidade alerta que o atual nível da Selic é “excessivo” e pode penalizar a economia brasileira ao restringir a criação de empregos e reduzir a renda da população, prejudicando tanto as empresas quanto os cidadãos.