Em dezembro de 2017, um homicídio ocorreu no bairro do Pacoval, em Macapá, resultando na morte de uma vítima de 27 anos. O caso, que envolveu um triângulo amoroso, teve como principal acusado um homem condenado recentemente a 25 anos de prisão. O réu foi identificado como o mandante do crime, motivado por ciúmes e por não aceitar o fim de seu relacionamento com a vítima. Durante o julgamento, ele negou qualquer envolvimento no assassinato, embora a acusação tenha apresentado provas de seu envolvimento direto, incluindo interceptações telefônicas e dados de localização que ligaram o acusado ao local do crime.
O julgamento, que durou dois dias, contou com o depoimento de várias testemunhas, incluindo uma pessoa próxima à vítima, que relatou agressões e ameaças constantes por parte do acusado. Segundo relatos, o réu demonstrava ciúmes possessivos, chegando a controlar a vida da vítima e de outras pessoas envolvidas no triângulo amoroso. Testemunhas também afirmaram que ele teria contratado outra pessoa para executar o crime. A vítima, que era psicólogo, foi atingida por três tiros no tórax enquanto estava dentro de um carro com dois familiares próximos, mas não resistiu aos ferimentos após ser socorrida.
O julgamento foi realizado na Vara do Tribunal do Júri em Macapá, onde o acusado foi condenado à pena de reclusão, inicialmente em regime fechado, além da perda de seu cargo público. O crime chocou a comunidade local, especialmente devido à sua motivação passional e ao contexto de violência doméstica envolvido. O caso destaca questões sobre controle abusivo e os impactos do ciúmes em relações interpessoais, levantando debates sobre a prevenção de crimes dessa natureza.