Um dos suspeitos de envolvimento na morte de um ambientalista em São Paulo foi condenado nesta terça-feira (19) a 19 anos e 2 meses de prisão em regime fechado. O caso ocorreu em agosto de 2022, na represa Billings, onde a vítima desapareceu após cair de uma embarcação. O julgamento ocorreu no 3º Tribunal do Júri da Capital, e a sentença levou em conta o histórico criminal do réu, conforme indicado pela juíza responsável pelo caso.
A investigação inicialmente tratou o caso como homicídio culposo, porém exames revelaram sinais de asfixia, o que levou à reclassificação como homicídio qualificado. O ambientalista, que atuava pela preservação da represa por meio de uma ONG, desapareceu durante um passeio de barco com outros participantes. As circunstâncias do incidente foram detalhadas por testemunhas e complementadas por uma reconstituição realizada pela polícia em setembro de 2022.
O caso destaca a complexa interseção entre questões ambientais e sociais, expondo a vulnerabilidade de líderes comunitários em regiões de conflito por recursos naturais. A represa Billings, palco do crime, é uma área de importância ambiental e enfrenta desafios relacionados à preservação e à ocupação irregular. A condenação marca um passo no enfrentamento da violência, mas também levanta questões sobre segurança e governança nessas áreas.