Autoridades de Israel e da Europa condenaram com veemência os ataques contra torcedores israelenses do clube Maccabi Tel Aviv em Amsterdã, onde estavam para um jogo da Liga da Europa contra o Ajax. De acordo com a polícia local, o incidente ocorreu após confrontos entre grupos pró-Palestina e torcedores israelenses, que culminaram em emboscadas violentas na saída do estádio. Cerca de 30 pessoas ficaram feridas, algumas vítimas de espancamentos e atropelamentos, enquanto outras foram atingidas por fogos de artifício. A prefeita de Amsterdã classificou o ocorrido como um momento sombrio para a cidade.
A resposta internacional foi rápida, com condenações vindas de diversas esferas políticas e sociais. A Federação Holandesa de Futebol, o clube Ajax e o primeiro-ministro holandês repudiaram os ataques e se solidarizaram com a comunidade judaica. Além disso, líderes europeus expressaram indignação diante do crescimento de episódios de antissemitismo no continente. Em um gesto de reconciliação, o rei da Holanda, Willem-Alexander, pediu desculpas ao presidente de Israel, Isaac Herzog, enquanto autoridades reforçaram o compromisso de combater a discriminação e promover a segurança.
O incidente também gerou comparações históricas, com o primeiro-ministro israelense citando a Noite dos Cristais, evento violento contra judeus na Alemanha nazista, que completou 86 anos nesta semana. Líderes internacionais, incluindo a presidente da Comissão Europeia e o primeiro-ministro alemão, alertaram para o perigo da crescente intolerância e discriminação religiosa. Representantes da ONU enfatizaram que a violência baseada em nacionalidade ou religião é inaceitável, reforçando a necessidade de medidas globais para garantir a segurança das comunidades vulneráveis na Europa.