Uma semana antes do atentado em Brasília, o responsável pela explosão na Praça dos Três Poderes adquiriu fogos de artifício em uma loja em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. O comerciante que vendeu os produtos à vítima relatou que a compra ocorreu de forma tranquila e sem sinais de nervosismo por parte do comprador, que retornou ao estabelecimento em dois dias consecutivos para completar a compra. O valor total das transações foi de R$ 1.545, pagas por cartão de débito, e o material adquirido foi utilizado para a fabricação de artefatos mais potentes, como bombas e dispositivos de acionamento remoto.
A venda de fogos de artifício foi realizada em conformidade com a legislação vigente, segundo o comerciante, que afirmou que a loja está legalizada e segue todas as normas exigidas pelo governo do Distrito Federal. Em depoimento à Polícia Federal (PF), ele destacou que a transação foi realizada dentro dos padrões, sem qualquer suspeita sobre a finalidade dos produtos comprados. A PF já começou a investigar o caso e trabalha com a possibilidade de planejamento a longo prazo para a realização do ataque.
Além das investigações sobre a compra dos artefatos, a Polícia Federal também está examinando o histórico do responsável pela ação, que pode ter envolvimento em outras atividades ilícitas. A PF apreendeu seu celular e começou a analisar dados que podem revelar mais sobre a motivação e os planos do autor. As investigações continuam, e autoridades estão apurando eventuais vínculos com outros incidentes e planejamentos de ataques no país.