O acúmulo de gordura abdominal é resultado de um excesso de calorias ingeridas em relação às calorias gastas diariamente, com fatores genéticos, hormonais e de estilo de vida determinando sua localização. Existem dois tipos principais de gordura na região: a subcutânea, que fica logo abaixo da pele, e a visceral, que se acumula entre os órgãos internos e está associada a maiores riscos à saúde, como hipertensão e diabetes. Especialistas alertam que o consumo de álcool contribui significativamente para o aumento da gordura visceral, ao alterar a distribuição de gordura no corpo.
Para perder gordura abdominal, é essencial criar um déficit calórico por meio de uma alimentação equilibrada e redução do consumo de alimentos ultraprocessados e açúcares. Além disso, manter uma rotina de exercícios físicos regulares é indispensável para evitar a perda de massa muscular durante o processo de emagrecimento e garantir um equilíbrio saudável. Embora a gordura abdominal seja geralmente a primeira a ser reduzida durante o emagrecimento devido à sua alta sensibilidade ao processo lipolítico, fatores como peso inicial, metabolismo e hábitos individuais podem influenciar o tempo necessário para alcançar resultados visíveis.
Mitos populares sobre perda de gordura abdominal também foram desmistificados. Abdominais, por exemplo, fortalecem a musculatura, mas não eliminam diretamente a gordura localizada. Além disso, o sono inadequado pode favorecer o acúmulo de gordura visceral, devido ao aumento do cortisol, hormônio associado ao estresse. Especialistas reforçam que uma abordagem integrada, baseada em boa alimentação, atividade física consistente e cuidado com a saúde mental, é fundamental para combater o problema de forma eficaz e duradoura.